Vigilantes da Saúde Paralisam Atividades em Hospitais do Tocantins por Falta de Pagamento.
- SINTVISTO
- há 5 dias
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Vigilantes das empresas Ipanema, Convig, responsáveis pela segurança em hospitais regionais e unidades de saúde municipais no Tocantins, paralisaram suas atividades na manhã desta quinta-feira (9) em protesto contra o não pagamento de salários e benefícios.
A mobilização atinge unidades em pelo menos oito cidades: Alvorada, Araguaína, Guaraí, Gurupi, Pedro Afonso, Porto Nacional, Xambioá e em outras localidades.

De acordo com os trabalhadores, os salários que deveriam ter sido pago no 5ª dia de outubro, ainda não foram depositados por nenhuma das empresas.
No caso da Convig, o auxílio alimentação também está em atraso e já caminha para o segundo meses.
Já as empresas Montana e Centro Oeste, que atuam sob contrato com prefeituras, também não efetuaram os pagamentos devidos.

As quatro empresas alegam que os repasses financeiros dos contratantes — Estado e municípios — não foram realizados, o que teria causado os atrasos.
No entanto, o Sindicato dos Vigilantes do Estado do Tocantins (SINTVISTO) reforça que essa justificativa não exime as empresas da responsabilidade legal com os trabalhadores, que dependem dos salários para manter suas famílias.

O presidente do SINTVISTO, Fábio Fagner, se encontrou com vice-presidente do SINTVISTO Agnelo Maranhão em Araguaína acompanhado do secretario de finanças Roberio Cruvinel para acompanhar a paralisação e prestar apoio aos profissionais.
Segundo o sindicato, há denúncias de que o responsável pela empresa Convig no estado costuma coagir e ameaçar os colaboradores, o que teria contribuído para o clima de tensão e revolta entre os trabalhadores.
Paralisação segue noite adentro, com os vigilantes firmes e determinados a manter a mobilização até que todos os valores em atraso sejam pagos.
A categoria permanece unida, exigindo respeito e compromisso por parte das empresas e dos gestores públicos.

O vigilante nos hospitais é aquele que acolhe com respeito, protege com atenção e atua com responsabilidade. É ele quem controla o acesso, evita conflitos, garante a integridade dos profissionais da saúde, dos pacientes e de todos que circulam nas unidades. É ele quem está ali, muitas vezes em turnos exaustivos, enfrentando riscos, lidando com situações de tensão, sem perder a postura nem o compromisso com a segurança.

os momentos de emergência, o vigilante não recua.
Ele age. Ele orienta. Ele protege.
E tudo isso, muitas vezes, sem o reconhecimento que merece.
Por isso, reforçamos: sem vigilante, não há hospital seguro.
Sem vigilante, não há tranquilidade para que médicos, enfermeiros e técnicos façam seu trabalho.
Sem vigilante, o direito à saúde fica vulnerável.
Valorizar o vigilante é valorizar a vida.
É reconhecer que segurança também é cuidado.
E que quem cuida da porta, cuida de todos que estão dentro dela.
Em cada hospital, enquanto vidas são cuidadas, há uma presença silenciosa, firme e indispensável: os vigilantes.
Eles não usam jaleco, mas vestem coragem.
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